sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Pesquisa em supermercado rende economia de até R$ 1,7 mil por ano

Um mesmo produto pode variar até 199% entre um estabelecimento e outro; Florianópolis tem a cesta de produtos mais cara entre as marcas líderes de mercado: R$ 340,57
21 de outubro de 2012 | 15h 35
Hugo Passarelli, do estadão.com.br
SÃO PAULO - Escolher entre um supermercado ou outro pode significar muito mais que uma economia na casa dos centavos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o dinheiro poupado pode chegar a R$ 1.706,20 em um ano, considerando uma cesta de produtos das marcas líderes de venda que, em  tese, praticam preços mais elevados. Se o recorte for entre os produtos mais baratos, Salvador aparece como a cidade onde a economia anual é maior: R$ 1.684,34.
Os dados constam em uma pesquisa da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) em 1.196 estabelecimentos de 20 cidades brasileiras. O órgão levantou o valor de duas cestas de itens, uma com 104 unidades e outra com 90. A diferença entre elas é que a primeira é composta pelas marcas líderes de mercado e a segunda, dos itens mais baratos dentro de cada categoria, excetuando-se carnes, frutas, verduras e legumes. Além de alimentícios, o levantamento inclui itens de mercearia, beleza e higiene.
O estudo também conclui que a cidade de Florianópolis possui a cesta de marcas líderes mais cara - em média, o valor é 18% superior que o local mais em conta (São Luís) - pela ordem, eles cobram R$ 340,57 e R$ 291,17 pelo mesmos itens. Entre as marcas mais baratas, o consumidor precisa desembolsar 19% a mais em Goiás que em João Pessoa e São Luís - R$ 251,89 contra R$ 212,24 e R$ 212,63.
Em São Paulo, um mesmo produto pode variar até 199% entre um estabelecimento e outro, segundo a Proteste. O preço da batata palito pré-frita congelada McCain parte de R$ 1,89 e chega a R$ 5,65 na capital paulista, dependendo do supermercado.
O levantamento, que está em sua oitava edição, também mostrou que, de 2011 para 2012, a cesta de "produtos de marca" ficou 3% mais barata no Rio Grande do Norte. Em Minas Gerais e Pernambuco, por sua vez, os mesmos itens encareceram 8% no período. Já a análise da cesta mais barata mostra que os itens subiram 12% de um ano para o outro no Espírito Santo e caíram 4% no Rio de Janeiro.
Os valores foram pesquisados em abril e foram ponderados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, para levar em conta o peso de cada item na renda da população.
Na pesquisa, a Proteste desconsiderou os produtos que estavam em promoção apenas no dia da visita ao supermercado. Em algumas vezes, apenas o valor era checado, enquanto em outras a compra era de fato realizada.



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