sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Secretaria publica resolução que estabelece normas para a organização do quadro de pessoal das escolas estaduais

Qui, 10 de Janeiro de 2013 13:46 Documento tem como referência lei que regulamenta 1/3 da jornada de trabalho dos professores da educação básica para atividades extraclasse A Secretaria de Estado de Educação (SEE) publicou na edição do jornal Minas Gerais desta quinta-feira (10-01) a Resolução SEE Nº 2.253, de 09 de janeiro de 2013, que estabelece as normas para organização do quadro de pessoal das escolas estaduais e a designação de servidores para atuarem nas escolas da rede. O documento tem como referência a Lei 20.592, que regulamenta 1/3 da jornada de trabalho dos professores da educação básica para atividades extraclasse. De acordo com a Resolução, a carga horária semanal de trabalho correspondente a um cargo de professor com jornada de 24 horas passa a ser de 16 horas semanais de interação com o aluno e 8 horas de atividade extraclasse. Em relação a atribuição de turmas, aulas e funções, o documento determina que a atribuição de aulas entre os professores efetivos ou efetivados deve ser feita no limite da carga horária obrigatória, de cada cargo, observando-se, sucessivamente: o conteúdo do cargo, outro conteúdo constante da titulação do cargo, desde que o professor seja nele habilitado, e outro conteúdo para o qual o professor possua habilitação especifica. As aulas não assumidas deverão ser disponibilizadas para professor habilitado de outra escola da localidade, que esteja em situação de excedência total ou parcial. O documento também apresenta as regras para a designação de servidores. Segundo a Resolução, não haverá abertura de inscrição para candidatos à designação na rede estadual de ensino em 2013. A designação deverá seguir a lista de classificação dos candidatos aprovados no Concurso Público da Educação.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Leishmaniose visceral canina

A Leishmaniose visceral canina é uma doença grave que acomete vários mamíferos, transmitida por um protozoário que tem o nome científico de Leishmania chagasi (infantum). O seu principal transmissor (vetor) é um inseto (flebotomíneo), da espécie Lutzomyia longipalpis, também conhecido como “mosquito palha”. O contágio em cães e no homem ocorre através da picada do inseto infectado. O cão é considerado um importante reservatório do parasita pela sua proximidade com o homem e constitui o principal elo na cadeia de transmissão de Leishmaniose visceral nas zonas urbanas. Há outros animais silvestres que podem servir de hospedeiros intermediários desta doença, mas é impossível pegar a doença por contato direto com esses animais. A Leishmaniose não é transmitida através de lambidas, mordidas ou afagos. O contágio ocorre somente através da picada da fêmea infectada do “mosquito palha”. Mapa da leishmaniose visceral humana no Brasil Abaixo podemos ver as principais áreas de risco da Leishmaniose visceral humana. E no caso da Leishmaniose visceral canina as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, são as mais prevalentes, porem a doença tem avançado também nos Estados da região Sudeste. Principais sintomas O aparecimento dos primeiros sintomas da Leishmaniose, após a transmissão pela picada do “mosquito palha”, pode demorar semanas ou até alguns anos; cerca de 20% dos animais infectados podem nunca manifestar sintomas. A maioria dos animais aparenta estar saudáveis na época do diagnóstico clínico, mas quando desenvolvem a doença podem apresentar os seguintes sintomas: Apatia (desânimo, fraqueza, sonolência); Perda de apetite; Emagrecimento rápido; Feridas na pele, principalmente no focinho, orelhas, articulações e cauda (que demoram a cicatrizar); Pelos opacos, descamação e perda de pelos; Crescimento anormal das unhas (onicogrifose) com o avanço da doença; Aumento abdominal (“barriga inchada” pelo aumento do fígado e do baço); Problemas oculares (olho vermelho, secreção ocular); Diarreia, vômito e sangramento intestinal. Diagnóstico Ainda não existe um método de diagnóstico que seja 100% específico para identificação da Leishmaniose visceral canina. Porém, a associação dos vários métodos disponíveis permite a obtenção de diagnósticos com boa sensibilidade e especificidade. Ao observar que seu animal está com sintomas que podem ser indicativos de Leishmaniose, é importante que você consulte um veterinário de sua confiança o mais rápido possível. O diagnóstico da Leishmaniose é complexo e requer a realização de vários exames laboratoriais associados ao exame clínico para se chegar a um resultado definitivo. Geralmente, são realizados exames iniciais de triagem, chamados exames sorológicos (ELISA e RIFI) e depois devem ser solicitados os exames parasitológicos ou moleculares para confirmar a infecção. Não existem métodos de diagnóstico que sejam 100% confiáveis. Portanto, recomenda-se: Utilizar sempre mais de um método diagnóstico durante o exame de um animal suspeito de estar com Leishmaniose visceral canina, pois o uso isolado de determinada técnica pode dar margem à ocorrência de falsos negativos ou falsos positivos. Peça ao veterinário que acompanhe a etapa de coleta do material para garantir que a mostra seja adequadamente coletada e conservada, e que seja enviada a um laboratório credenciado e de confiança. Sempre realizar um exame parasitológico ou molecular para confirmar a infecção. Como você pode ajudar? Como a Leishmaniose visceral canina é uma doença grave e seu tratamento é complexo, a prevenção é a estratégia mais recomendada para o controle dessa doença. O controle do inseto transmissor é considerado a melhor opção na luta contra a doença, segundo a Fundação Nacional da Saúde. /Images/Folder Leishmaniose - WSPA Brasil_V1 2011_low_tcm28-20924.pdf - false Faça o download do folder e divulgue para os seus amigos e na redes sociais todas as recomendações e esclarecimentos sobre a Leishmaniose visceral canina. >> Cuidado com áreas de potencial contágio Os donos dos cães devem observar alguns cuidados em áreas úmidas ou de decomposição de lixo: Evitar acúmulos de lixo no quintal e descartar o lixo adequadamente: é uma maneira de contribuir para a saúde do meio ambiente e ao mesmo tempo evitar a proliferação dos mosquitos. Manter o ambiente do cão, o quintal ou a varanda sempre limpos, livre de fezes e acúmulo de restos de alimentos e folhagens. Manter a grama e o mato sempre cortados, com retirada de entulhos e lixo, evitando a formação de uma fonte de umidade e de matéria orgânica em decomposição. Utilizar spray repelentes ou inseticidas ou cultivar plantas com ação repelente, como a citronela ou neem, no ambiente. Medidas para proteger o seu cão da leishmaniose visceral canina Vacine o seu cão anualmente com vacinas específicas para a Leishmaniose. Atualmente existem duas vacinas licenciadas pelo MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: a Leishtec® e a Leishmune® Utilize coleiras impregnadas com inseticidas (Scalibor®: trocar a cada seis meses) ou produtos spot on (solução em gotas aplicadas topicamente) de ação prolongada, que devem ser reaplicados a cada mês, inclusive ao transportar os animais para outras regiões Evite passeios com o seu cão no final da tarde e início da noite, que é o horário de maior atividade do mosquito palha Use telas de malha bem fina no canil ou na casinha do cachorro, nas portas e janelas de sua casa Utilize plantas com ação repelente a mosquitos (como citronela e neem) Manter o abrigo do seu cão sempre limpo, sem fezes ou restos de alimento. Conheça a legislação sobre Leishmanioses PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1.426, DE 11 DE JULHO DE 2008, que proíbe o tratamento de leishmaniose visceral canina com produtos de uso humano ou não registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. DECRETO Nº 51.838, DE 14 DE MARÇO DE 1963, que baixa normas técnicas especiais para o combate às leishmanioses.

O ENCONTRO DO EUROPEU COM O AFRICANO

O ENCONTRO DO EUROPEU COM O AFRICANO Trabalho apresentado a Unopar por: LEONARDO CLEBER O homem moderno europeu apesar do...