Lista dos presidentes do Brasil por mandato:
Nº - Presidente - Início do mandato - Fim do mandato - Partido - Vice-presidente(s)
1 - Marechal Deodoro da Fonseca - 15/11/1889 - 23/11/1891 - militar - Floriano Peixoto
2 - Floriano Peixoto - 23/11/1891 - 15/11/1894 - militar - nenhum
3 - Prudente de Morais - 15/11/1894 - 15/11/1898 - Partido Republicano Federal - Manuel Vitorino
4 - Campos Sales - 15/11/1898 - 15/11/1902 - Partido Republicano Paulista - Rosa e Silva
5 - Rodrigues Alves - 15/11/1902 - 15/11/1906 - Partido Republicano Paulista - Silviano Brandão e Afonso Pena
6 - Afonso Pena - 15/11/1906 - 14/06/1909 - Partido Republicano Mineiro - Nilo Peçanha
7 - Nilo Peçanha - 14/06/1909 - 15/11/1910 - Partido Republicano Fluminense - nenhum
8 - Hermes da Fonseca - 15/11/1910 - 15/11/1914 - Partido Republicano Conservador - Venceslau Brás
9 - Venceslau Brás - 15/11/1914 - 15/11/1918 - Partido Republicano Mineiro - Urbano Santos
Rodrigues Alves — Partido Republicano Paulista - Delfim Moreira
10 - Delfim Moreira - 15/11/1918 - 28/07/1919 - Partido Republicano Mineiro - nenhum
11 - Epitácio Pessoa - 28/07/1919 - 15/11/1922 - Partido Republicano Mineiro - Delfim Moreira e Bueno de Paiva
12 - Artur Bernardes - 15/11/1922 - 15/11/1926 - Partido Republicano Mineiro - Estácio Coimbra
13 - Washington Luís - 15/11/1926 - 24/10/1930 - Partido Republicano Paulista - Melo Viana
Júlio Prestes - Partido Republicano Paulista - Vital Soares
Augusto Fragoso, Isaías de Noronha e Mena Barreto - 24/10/1930 - 03/11/1930 - militares - nenhum
14 - Getúlio Vargas - 03/11/1930 - 29/10/1945 - Aliança Liberal - nenhum
15 - José Linhares - 29/10/1945 - 31/01/1946 - nenhum - nenhum
16 - Eurico Gaspar Dutra - 31/01/1946 - 31/01/1951 - PSD - Nereu Ramos
17 - Getúlio Vargas - - 31/01/1951 - 24/08/1954 - PTB - Café Filho
18 - Café Filho - 24/08/1954 - 8/11/1955 - PSP - nenhum
19 - Carlos Luz - 08/11/1955 - 11/11/1955 - PSD - nenhum
20 - Nereu Ramos - 11/11/1955 - 31/01/1956 - PSD - nenhum
21 - Juscelino Kubitschek - 31/01/1956 - 31/01/1961 - PSD - João Goulart
22 - Jânio Quadros - 31/01/1961 - 25/08/1961 - PTN - João Goulart
23 - Ranieri Mazzilli - 25/08/1961 - 07/07/1961 - PSD - nenhum
24 - João Goulart - 07/07/1961 - 01/04/1964 - PTB - nenhum
25 - Ranieri Mazzilli - 02/04/1964 - 15/04/1964 - PSD - nenhum
26 - Castelo Branco - 15/04/1964 - 15/03/1967 - ARENA (militar) - José Maria Alckmin
27 - Costa e Silva - 15/03/1967 - 31/08/1969 - ARENA (militar) - Pedro Aleixo
Junta Governativa Provisória de 1969 - 31/08/1969 - 30/10/1969 - militar - nenhum
28 - Emilio Medici - 30/10/1969 - 15/03/1974 - ARENA (militar) - Augusto Rademaker
29 - Ernesto Geisel - 15/03/1974 - 15/03/1979 - ARENA (militar) - Adalberto dos Santos
30 - João Figueiredo - 15/03/1979 - 15/03/1985 - PDS (militar) - Aureliano Chaves
Tancredo Neves - PMDB - José Sarney
31 - José Sarney - 15/03/1985 - 15/03/1990 - PMDB - nenhum
32 - Fernando Collor - 15/03/1990 - 29/12/1992 - PRN - Itamar Franco
33 - Itamar Franco - 29/12/1992 - 01/01/1995 - PMDB - nenhum
34 - Fernando Henrique Cardoso - 01/01/1995 - 01/01/2003 - PSDB - Marco Maciel
35 - Luís Inácio Lula da Silva - 01/01/2003 - 01/01/2011 - PT - José Alencar
36 - Dilma Rousseff - 01/01/2011 - 01/01/2015 - PT - Michel Temer
Disponivel em:
http://www.duplipensar.net/dossies/historia-das-eleicoes/todos-os-presidentes-da-republica-federativa-do-brasil.html AQUI VOCÊ SE INFORMA SOBRE ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS E MUITO MAIS.
Como desvincilhar de emitir minha opinião sobre fatos e acontecimentos, se eu sou a expressão da História no presente?
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
CONQUISTA E COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA
CONQUISTA E COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA
A conquista da América pelos espanhóis e portugueses iniciou-se no final do século XV, a princípio sem obedecer a uma planificação, mas com objetivos gerais definidos. A expansão marítima espanhola e portuguesa enquadra-se no processo de formação do capitalismo, caracterizado naquele momento pelas práticas mercantilistas. O Mercantilismo é entendido como um conjunto de práticas, adotadas pelo Estado absolutista na época moderna, com o objetivo de obter e preservar riqueza adotada pelos Estados Modernos. Os fatores que levaram à colonização das Américas estão ligados à profunda crise que abalou a Europa, a partir do século XIII. A falta de mercados, a grande fome, as epidemias e a super exploração pela nobreza feudal fizeram desaparecer grande quantidade de camponeses e, como conseqüência, houve o retraimento do comércio. A colonização passa a ser vista como uma promissora chance de recuperação de uma Europa em crise, política, econômica, social e religiosa. Este acontecimento está diretamente relacionada à expansão marítima e comercial levada a cabo pelos países ibéricos, Portugal e Espanha, e realizou-se com a perda de milhões de vidas e o extermínio completo de muitas civilizações indígenas simplesmente para que a balança comercial fosse favorável.
Quando da chegada ao Novo Mundo e sua conquista, os europeus definiam a si mesmos, antes de mais nada, como cristãos, e foi nessa qualidade que chegaram à América. Por isso, a ocupação da América foi concebida pelos ibéricos como um dever ou uma missão religiosa, cujo objetivo último era difundir a fé cristã e a promoção da cristianização dos índios na salvação de sua alma. É válido lembrar que o primeiro encontro entre o navegador e o indígena celebraria um misto de espanto, fascínio e terror, no que se deve tal fato, principalmente ao contraste cultural dos povos: a visão de superioridade cristã do europeu, de frente com um indivíduo não-cristão, e portanto, dado como ser “primitivo, inferior e selvagem”. O discurso era afirmado pela realeza e seus aventureiros e era essa a ocupação de atores deste contexto como os jesuítas: esse consenso cultural inicial havia caminhado para a elaboração de uma política indigenista voltada à conversão dos índios, uma vez que o lugar do novo mundo ainda seria mistificado pela idéia de feitiços que poderiam cercar as populações primitiva.
Se por um lado o Novo Mundo representava um eldorado de oportunidades para europeus ávidos por riquezas e metais preciosos, por outro ele se transformou num verdadeiro inferno e numa dolorosa provação para aqueles que foram submetidos pela força, ao jugo dominador das nações européias. A colonização efetiva do continente americano pelos espanhóis começou em 1492, quando Cristóvão Colombo fundou a colônia de Natividade. Aqui encontrou o continente habitado há muito tempo por várias civilizações e povos. Os povos pré-colombianos apresentavam diferentes estágios de desenvolvimento cultural e material, classificados em: sociedades de coletores, caçadores e sociedades agrárias. Dentro deste segundo grupo, três culturas merecem maior destaque: os maias e os astecas, no México e América Central, e os incas na Cordilheira dos Andes, na América do Sul. Alcançaram notáveis conhecimentos de astronomia e matemática, além de dominarem técnicas complexas de construção, metalurgia e cerâmica. Não conheciam a roda e o cavalo, mas desenvolveram técnicas eficientes de agricultura. Enquanto o fim da cultura maia é até hoje um mistério, sabemos que os povos astecas e incas decaíram perante a conquista espanhola. A partir daí, iniciou-se de modo irreversível o embrião daquele que se transformaria num dos maiores impérios do mundo: O Império Espanhol na América.Na primeira excursão espanhola à América Central, em 1519, quando se deparou com a capital asteca, Fernando Cortez descobriu que, passear por Tenochtitlán era como visitar a Atenas de Aristóteles: milhares de índios, com capas sobre os ombros. fervilhavam entre mercados, palácios e oficinas espalhadas por todos os cantos. Sua população girava em torno de 300 000 habitantes, num período em que 50.000 almas eram mais do que suficientes para dar a qualquer cidade européia o status de grande centro urbano. A busca por riquezas e a conversão dos índios ao cristianismo foram, entre outros fatores, as bases motivadoras do projeto colonial em território americano. Inúmeras atrocidades foram cometidas contra os povos dominados. A cruel matança de indígenas, bem como a ganância e a sede espanhola por metais preciosos, foi muito bem retratada, como podemos perceber no trecho que se segue: “A causa pela qual os espanhóis destruíram tal infinidade de almas foi unicamente, senão o ouro(...) e assim morreram sem fé e sem sacramentos, tantos milhões de pessoas”. (Las Casas, 2001, p. 32)
Tão logo foram descobertas as minas de ouro e prata no Peru e no México, a coroa espanhola começou a explorá-las, utilizando-se para isso da mão-de-obra indígena. A partir daí, foi organizado um vasto sistema de exploração econômica, que baseava-se na servidão e na escravidão dos gentios da terra. O trabalho forçado mostrou-se prejudicial aos índios, uma vez que os mesmos não estavam acostumados a uma existência calcada no trabalho sistemático e no sedentarismo imposto pelos europeus. Some-se a isso as doenças típicas do homem branco, o sadismo e o instinto bestial dos colonizadores e o resultado obtido foi a morte incontida de milhões de indígenas, bem como o desaparecimento completo de muitas civilizações. Os povos da América ficaram Impressionados com o comportamento dos espanhóis diante daquele metal amarelo.
No Brasil, Portugal, com a faculdade técnica e à abundância de terras foi preciso adicionar um fator importante: a disponibilidade de mão-de-obra, resolvida inicialmente com a escravização do americano nativo necessitrava de uma norma forma de escravidão. O período colonial da história brasileira foi parte de um movimento de colonialismo, que teve seu próprio dinamismo e suas contradições. O colonialismo moderno, isto é, aquele formado e desenvolvido desde o século XV, baseou-se em converter pessoas e recursos naturais em mercadorias, mediante o sistema mercantil internacionalizado mediante um uso irrestrito de força militar e com o apoio ideológico da religião. Açúcar e escravidão assumiram, à época, uma relação unívoca para os interesses metropolitanos e coloniais: A proximidade do continente africano das terras americanas teve gravíssimas conseqüências para as civilizações negras. As comunidades de agricultores e pastores africanos apresentaram-se ,para o mercantilismo europeu, com ótimas e inesgotáveis sementeiras de cativos. E, para a lógica mercantilista, não podia ser diferente. Historicamente, o cativeiro era a organização econômica que melhor se adaptava à valorização das terras americanas. Sem falar que o trafico negreiro se transformou em um comercio bastante lucrativo. Quando Portugal implantou no Brasil a escravidão negra, o trafico negreiro já era um grande negócio na Europa, ou seja, a escravidão se estabeleceu para sustentar o comercio de homens, altamente lucrativo para as metrópoles.
Podemos concluir que os europeus que vieram para as Américas, buscavam riquezas; ouro e prata, estimulados pelo mercantilismo e capitalismo nascente, e acabaram por destruir civilizações que aqui habitavam. A ganância dos europeus era justificada pela sua superioridade, eles se sentiam autênticos donos do mundo e poderiam usar de qualquer meios para que isto se realizasse. Subjulgando os povos nativos da America e África atraves da exploração e escravidão.
Bibliografia
LIMA, Gleiton Luiz. História do Brasil I: Brasil Colônia. Londrina: Editora CDI HISTORIA MODULO 3 2008 p. 91-136
HILÁRIO, Janaína Carla S. História da América I. Londrina: Editora CDI HISTORIA MODULO 3 2008 p.57-92.
FERRAZ, Francisco César Alves.Historia Moderna I. Londrina: Editora CDI HISTORIA MODULO 3 2008 p.137-178.
LAS CASAS, Frei Bartolomé de. O Paraíso Destruído. A Sangrenta História da Conquista da América. Porto Alegre: L&PM Pocket/Descobertas, 2001.
BRANCO, Patrícia Castelo.História da África. Londrina: Editora CDI HISTORIA MODULO 3 2008 p.31-56
DEVEZA, Felipe. O caminho da prata de Potosi até Sevilha (séculos XVI e XVII). Revista
Navigator, Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, 2006. Disponível em: . Acesso em: 21 maio 2008
BRAIK, Patrícia. Colonização das Américas.Casa de História Disponível em:< http://www.casadehistoria.com.br/cont_07_01.htm> Acesso em: 03 junho 2008
A conquista da América pelos espanhóis e portugueses iniciou-se no final do século XV, a princípio sem obedecer a uma planificação, mas com objetivos gerais definidos. A expansão marítima espanhola e portuguesa enquadra-se no processo de formação do capitalismo, caracterizado naquele momento pelas práticas mercantilistas. O Mercantilismo é entendido como um conjunto de práticas, adotadas pelo Estado absolutista na época moderna, com o objetivo de obter e preservar riqueza adotada pelos Estados Modernos. Os fatores que levaram à colonização das Américas estão ligados à profunda crise que abalou a Europa, a partir do século XIII. A falta de mercados, a grande fome, as epidemias e a super exploração pela nobreza feudal fizeram desaparecer grande quantidade de camponeses e, como conseqüência, houve o retraimento do comércio. A colonização passa a ser vista como uma promissora chance de recuperação de uma Europa em crise, política, econômica, social e religiosa. Este acontecimento está diretamente relacionada à expansão marítima e comercial levada a cabo pelos países ibéricos, Portugal e Espanha, e realizou-se com a perda de milhões de vidas e o extermínio completo de muitas civilizações indígenas simplesmente para que a balança comercial fosse favorável.
Quando da chegada ao Novo Mundo e sua conquista, os europeus definiam a si mesmos, antes de mais nada, como cristãos, e foi nessa qualidade que chegaram à América. Por isso, a ocupação da América foi concebida pelos ibéricos como um dever ou uma missão religiosa, cujo objetivo último era difundir a fé cristã e a promoção da cristianização dos índios na salvação de sua alma. É válido lembrar que o primeiro encontro entre o navegador e o indígena celebraria um misto de espanto, fascínio e terror, no que se deve tal fato, principalmente ao contraste cultural dos povos: a visão de superioridade cristã do europeu, de frente com um indivíduo não-cristão, e portanto, dado como ser “primitivo, inferior e selvagem”. O discurso era afirmado pela realeza e seus aventureiros e era essa a ocupação de atores deste contexto como os jesuítas: esse consenso cultural inicial havia caminhado para a elaboração de uma política indigenista voltada à conversão dos índios, uma vez que o lugar do novo mundo ainda seria mistificado pela idéia de feitiços que poderiam cercar as populações primitiva.
Se por um lado o Novo Mundo representava um eldorado de oportunidades para europeus ávidos por riquezas e metais preciosos, por outro ele se transformou num verdadeiro inferno e numa dolorosa provação para aqueles que foram submetidos pela força, ao jugo dominador das nações européias. A colonização efetiva do continente americano pelos espanhóis começou em 1492, quando Cristóvão Colombo fundou a colônia de Natividade. Aqui encontrou o continente habitado há muito tempo por várias civilizações e povos. Os povos pré-colombianos apresentavam diferentes estágios de desenvolvimento cultural e material, classificados em: sociedades de coletores, caçadores e sociedades agrárias. Dentro deste segundo grupo, três culturas merecem maior destaque: os maias e os astecas, no México e América Central, e os incas na Cordilheira dos Andes, na América do Sul. Alcançaram notáveis conhecimentos de astronomia e matemática, além de dominarem técnicas complexas de construção, metalurgia e cerâmica. Não conheciam a roda e o cavalo, mas desenvolveram técnicas eficientes de agricultura. Enquanto o fim da cultura maia é até hoje um mistério, sabemos que os povos astecas e incas decaíram perante a conquista espanhola. A partir daí, iniciou-se de modo irreversível o embrião daquele que se transformaria num dos maiores impérios do mundo: O Império Espanhol na América.Na primeira excursão espanhola à América Central, em 1519, quando se deparou com a capital asteca, Fernando Cortez descobriu que, passear por Tenochtitlán era como visitar a Atenas de Aristóteles: milhares de índios, com capas sobre os ombros. fervilhavam entre mercados, palácios e oficinas espalhadas por todos os cantos. Sua população girava em torno de 300 000 habitantes, num período em que 50.000 almas eram mais do que suficientes para dar a qualquer cidade européia o status de grande centro urbano. A busca por riquezas e a conversão dos índios ao cristianismo foram, entre outros fatores, as bases motivadoras do projeto colonial em território americano. Inúmeras atrocidades foram cometidas contra os povos dominados. A cruel matança de indígenas, bem como a ganância e a sede espanhola por metais preciosos, foi muito bem retratada, como podemos perceber no trecho que se segue: “A causa pela qual os espanhóis destruíram tal infinidade de almas foi unicamente, senão o ouro(...) e assim morreram sem fé e sem sacramentos, tantos milhões de pessoas”. (Las Casas, 2001, p. 32)
Tão logo foram descobertas as minas de ouro e prata no Peru e no México, a coroa espanhola começou a explorá-las, utilizando-se para isso da mão-de-obra indígena. A partir daí, foi organizado um vasto sistema de exploração econômica, que baseava-se na servidão e na escravidão dos gentios da terra. O trabalho forçado mostrou-se prejudicial aos índios, uma vez que os mesmos não estavam acostumados a uma existência calcada no trabalho sistemático e no sedentarismo imposto pelos europeus. Some-se a isso as doenças típicas do homem branco, o sadismo e o instinto bestial dos colonizadores e o resultado obtido foi a morte incontida de milhões de indígenas, bem como o desaparecimento completo de muitas civilizações. Os povos da América ficaram Impressionados com o comportamento dos espanhóis diante daquele metal amarelo.
No Brasil, Portugal, com a faculdade técnica e à abundância de terras foi preciso adicionar um fator importante: a disponibilidade de mão-de-obra, resolvida inicialmente com a escravização do americano nativo necessitrava de uma norma forma de escravidão. O período colonial da história brasileira foi parte de um movimento de colonialismo, que teve seu próprio dinamismo e suas contradições. O colonialismo moderno, isto é, aquele formado e desenvolvido desde o século XV, baseou-se em converter pessoas e recursos naturais em mercadorias, mediante o sistema mercantil internacionalizado mediante um uso irrestrito de força militar e com o apoio ideológico da religião. Açúcar e escravidão assumiram, à época, uma relação unívoca para os interesses metropolitanos e coloniais: A proximidade do continente africano das terras americanas teve gravíssimas conseqüências para as civilizações negras. As comunidades de agricultores e pastores africanos apresentaram-se ,para o mercantilismo europeu, com ótimas e inesgotáveis sementeiras de cativos. E, para a lógica mercantilista, não podia ser diferente. Historicamente, o cativeiro era a organização econômica que melhor se adaptava à valorização das terras americanas. Sem falar que o trafico negreiro se transformou em um comercio bastante lucrativo. Quando Portugal implantou no Brasil a escravidão negra, o trafico negreiro já era um grande negócio na Europa, ou seja, a escravidão se estabeleceu para sustentar o comercio de homens, altamente lucrativo para as metrópoles.
Podemos concluir que os europeus que vieram para as Américas, buscavam riquezas; ouro e prata, estimulados pelo mercantilismo e capitalismo nascente, e acabaram por destruir civilizações que aqui habitavam. A ganância dos europeus era justificada pela sua superioridade, eles se sentiam autênticos donos do mundo e poderiam usar de qualquer meios para que isto se realizasse. Subjulgando os povos nativos da America e África atraves da exploração e escravidão.
Bibliografia
LIMA, Gleiton Luiz. História do Brasil I: Brasil Colônia. Londrina: Editora CDI HISTORIA MODULO 3 2008 p. 91-136
HILÁRIO, Janaína Carla S. História da América I. Londrina: Editora CDI HISTORIA MODULO 3 2008 p.57-92.
FERRAZ, Francisco César Alves.Historia Moderna I. Londrina: Editora CDI HISTORIA MODULO 3 2008 p.137-178.
LAS CASAS, Frei Bartolomé de. O Paraíso Destruído. A Sangrenta História da Conquista da América. Porto Alegre: L&PM Pocket/Descobertas, 2001.
BRANCO, Patrícia Castelo.História da África. Londrina: Editora CDI HISTORIA MODULO 3 2008 p.31-56
DEVEZA, Felipe. O caminho da prata de Potosi até Sevilha (séculos XVI e XVII). Revista
Navigator, Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, 2006. Disponível em:
BRAIK, Patrícia. Colonização das Américas.Casa de História Disponível em:< http://www.casadehistoria.com.br/cont_07_01.htm> Acesso em: 03 junho 2008
TRANSIÇÃO DA IDADE MEDIA PARA A MODERNA
Na Idade Média, o sistema feudal, que tem como característica principal às relações servis de produção, dominou toda a Europa por mais de 10 séculos. Nesse sistema a economia era auto-suficiente, ´´Cada feudo produzia tudo o que era necessário para o consumo de seus habitantes, tanto no que se refere aos produtos agrícolas como aos artesanais(...)``. A sociedade era, imóvel, polarizada entre senhores e servos. ´´Deus quis que, entre os homens, uns fossem senhores e outros servos, de tal maneira que os senhores estejam obrigados a venerar e amar a Deus, e que os servos estejam obrigados a amar e venerar o seu senhor(...).``O poder político descentralizado e a cultura religiosa são decorrências da própria estrutura de produção. Por ser uma sociedade estamental, isto acabou por levá-la a destruição a partir das fugas dos servos e do nascimento de uma estrutura pré-capitalista. Claro que não podemos deixar de citar o crescimento demográfico, o avanço das técnicas agrícolas, a ampliação das áreas agricultáveis, a crise agrícola do século XIV, as epidemias, as revoltas camponesas do século XIV. É por volta do século Xll que o Capitalismo começa a surgir. Nele o trabalho passa ser assalariado e não mais servil como o feudalismo. O capitalismo nasce da crise do sistema feudal e cresce com o desenvolvimento comercial, depois das Primeiras Cruzadas. Foi formando-se aos poucos durante o período final da idade média, para finalmente dominar toda a Europa ocidental a partir do séc XVl.
A Baixa Idade Média é caracterizada por um conjunto de transformações socioeconômicas e conseqüentemente políticas, culturais e religiosas. Essas transformações, iniciadas a partir do século XI, refletem uma adaptação da elite às novas condições de vida na Europa e, portanto, uma tentativa de preservar seus privilégios. A nobreza feudal, durante os séculos seguintes, manteve a cobrança de tributos sobre os mercadores que passaram a transitar por suas terras e, assim, preservou seus Exércitos, sua moeda e suas leis. Também houve um aumento de artigos luxuosos provenientes do Oriente e, para isso, eliminou gradualmente as relações servis de produção, desobrigando-se de ceder terras a um número cada vez maior de servos ao mesmo tempo em que criava um excedente de trabalhadores e transformava obrigações costumeiras em monetárias. O quadro econômico europeu altera-se profundamente com o término das Cruzadas no século XIII, o que provocou a reabertura do mar Mediterrâneo e o Renascimento Urbano e Comercial. O comercio desenvolvido nesse período era dominado por importantes cidades portuárias italianas, destacando-se Gênova e Veneza, que controlavam a ligação da Europa ocidental com os principais centros comerciais do Oriente Próximo. Durante o século XIV, uma grave crise veio a fazer com que a estrutura do feudalismo viesse a sofrer o mais duro golpe. Como a Guerra dos 100 Anos, associada à peste negra e à fome, afetou não apenas a economia feudal, já decadente, mas também o dinâmico comércio mediterrâneo. O sistema feudal entrou em crise e surgiram os elementos pré-capitalistas. O desenvolvimento do comércio, das cidades e o surgimento de uma nova classe social foram os elementos que determinaram a ruína dos senhores feudais, pressionados por novos interesses econômicos e políticos. A reabertura do Mediterrâneo ao comércio cristão, intensificando as relações entre o Ocidente e o Oriente, estimulou o desenvolvimento das atividades urbanas em detrimento da produção agrária. Assim acabou por fortalecer a camada burguesa que, aliada aos reis, se confrontou com os interesses da nobreza. O rei, com o apoio da burguesia fortaleceu sua autoridade e centralizou o poder, substituindo o poder local pelo poder nacional. Nessa época, entre os séculos XV e XVI, o Velho Mundo passou por grandes transformações com a ascensão da burguesia mercantil, à formação das Monarquias Nacionais, à afirmação da cultura renascentista e à ruptura da unidade cristã na Europa ocidental em decorrência da Reforma Protestante. No século XV, há a necessidade de novos mercados para o comércio europeu. Nesse sentido, a expansão Marítima poderia reativar o comércio da Europa ocidental com o Oriente, quebrando o monopólio italiano nessa região, além de poder representar um afluxo de metais preciosos, obtidos através do comércio ou da exploração de jazidas descobertas. Na esfera social, destaca-se a projeção da burguesia, que desenvolveu-se enquanto classe, com o próprio crescimento do comércio monetário. Numa economia que tendia cada vez mais para o caráter comercial e urbano, era importante a padronização monetária, como também a centralização da defesa militar e da criação de leis nacionais. Para burguesia, este Estado com poder centralizado era de fundamental importância, tanto no estabelecimento do protecionismo alfandegário, como para conquistar militarmente outros mercados. Já para os soberanos, era importante estar ao lado da burguesia, pois esta representava a iniciativa privada para o comércio, que ampliado, proporcionaria uma maior arrecadação de impostos e o conseqüente fortalecimento do poder real.
Bibliografia
Antonetti, Guy. A Economia Medieval. São Paulo, Atlas, 1977, p. 87.
ST. LAUD DE ANGERS citado em FREITAS, Gustavo de. 900 Textos e Documentos de História. 2ª ed., Lisboa, Plátano Editora, 1977, vol. I p. 45.
PETTA, Nicola Luiza de História - Uma Abordagem Integrada. 1ª Edição. São Paulo. Moderna. 1999
FERRAZ, Francisco César Alves.Historia Moderna I. Londrina: Editora CDI HISTORIA MODULO 3 2008 Pág.137-178.
O TRABALHO ESCRAVO AINDA PERSISTE NO BRASIL?
Mesmo com a grande vitória conquistada em 1888, com a abolição da escravatura,ainda hoje o trabalho escravo é combatido, pois ainda persiste em continuar em nosso país de forma mascarada e muitas vezes envolvendo não só negros e brancos mas também crianças e adolescentes que deveriam estar nas escolas , se sujeitando a trabalhar a troco de salários inferiores ao minimo, e insalubres, sem nenhuma garatia. Há também a escravidão de mulheres que são levadas para outros países, principalmente países europeus para se prostituirem, é o chamado escravismo sexual. Em nossos dias, existem trabalhadores que vivem em fazendas, e não podem sair delas porque possuem dívidas com seus donos . Estes motivos fazem com que muitas pessoas vivam ainda sob regime de verdadeira escravidão. Escravidao muitas vezes praticadas por pessoas influentes no cenário político e empresarial de nosso país.
Posso citar aqui a exploraçao de mão- de- obra nos canaviais, com a entrada de capitais estrangeiros , o que gera baixos salários e ainda a perda de direitos conquistados na CLT. O próprio sindicato destas classes muitas vezes acabam assinando acordos que prejudicam estes trabalhadores. E o pior é que crianças e adolescentes também são utilizados por estes ´´senhores``, pois representam mais lucros e sua mão- de- obra é mais barata. Assim , mesmo existindo leis que proíbem tais ações , é corriqueiro reportagens que retratam estes ´´trabalhadores``que vivem em
condições sub-humanas na atualidade. Segundo dados da Unicef,cerca de 3 milhões e 800 mil crianças e adolescentes, entre 5 e 16 anos ,trabalham atualmente no Brasil. Geralmente em carvoarias, fazendas, canaviais e nas ruas tratados como verdadeiros escravos, o que prejudica o desenvolvimento emocional , fisico e intelectual destes, pois eles acabam por abandonar seus estudos para irem a luta.
Em uma operação recente do Ministério do Trabalho e Emprego houve a libertação de 1003 trabalhadores da Destilaria Gameleira. Esta foi a maior libertação de trabalhos escravos recente no país; a usina localizada na região nordeste do Mato Grosso pertence a família Queiroz Monteiro, influentes empresários pernanbucanos , cujo filho é deputado federal pelo PTB, Armando Queiroz Monteiro .
Como podemos ver a escravidão está longe de acabar, pois o próprio governo muitas vezes faz vistas grossas para está realidade que nos assola nos dias atuais, e que não deveriam existir, pois vivemos em um país que existem leis que asseguram o direito dos trabalhadores, além dos direitos humanos. Como pessoas formadores de opinião temos a obrigação de acompanhar estes fatos de perto e denunciar estes abusos causados por pessoas que pensa no ser humano apenas como objeto de exploração.
´´O camponês sempre espera, e a esperança é a parte melhor e mais verdadeira da alegria humana``
BIBLIOGRAFIA
Extraído de Maria de Lourdes Nosella, As belas mentiras, São Paulo,Ed.Moraes,1981.
www.sucre-ethique.org./ apesar do sucesso da cana trabalhador continua na mesma,Brasil,2007
História/Modulo 1, UnoparVirtual, O Contexto Socio-historico, p111
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